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Disfunções Sexuais

Como diz o título, trata-se de uma anomalia do funcionamento, que muitos autores atribuem ao um “bloqueio”, e que pode ser ou parcial ou total, do que é denominada resposta psicofisiológica sexual.

Deste bloqueio – parcial ou total – derivam as disfunções sexuais que comumente são motivos de consultas com urologistas, ginecologistas, psiquiatras, psicólogos e terapeutas sexuais, de artigos mais ou menos científicos em revistas femininas ou, pior ainda, motivo de chacotas entre pseudoamigos e familiares.

A maior parte das pessoas já ouviu falar de distúrbios da ereção, da ejaculação rápida ou retardada ou da falta de, diminuição ou excesso ou ausência de desejo sexual, de orgasmo diminuído ou até ausente, e de variações sobre elas.

A disfunção sexual não é uma doença propriamente dita, como pode ser uma tuberculose, um câncer ou um diabetes. Esta anomalia ou mau funcionamento pode ser causado por vários fatores, um ou mais ao mesmo tempo, como veremos mais adiante.

Na maioria dos casos, é possível, através de terapias medicamentosos e psicológicas, separadamente ou em combinação (maior índice de sucesso), terapias éticas e personalizadas, reverter a situação que aflige o indivíduo e sua parceira ou parceiro. A terapia deve ser obrigatoriamente ética, com bases científicas consolidadas, e individualizada, pois não se deve “tratar” a disfunção em si, esquecendo-se do alvo básico da terapia – o ser humano.

Aliás, nunca devemos esquecer que o ser humano é uma única unidade física mental.

As teorias religiosas que dividem corpo e mente (mais o espírito), sendo que o corpo é o invólucro mortal, sem importância, de uma mente ou de um espírito imortal, não é científica e sim somente uma crendice religiosa ou pseudofilosófica, que não ajuda de modo algum o ser humano disfuncional.

Aparentemente, as disfunções sexuais, seja as masculinas seja as femininas, estão em aumento em todas as partes do mundo e em todas as culturas, de modo especial devido o avanço irresistível da mulher no mercado de trabalho e à sua tomada de consciência do próprio valor como pessoa. Isso, induz, porém, a uma sobrecarga de trabalho, devido a inevitável competição com o homem para melhores empregos e independência financeira, social, sexual e emocional. A mulher cada vez mais não vê no casamento tradicional o principal objetivo de sua vida, e muitas delas preferem engravidar e ter seus ou seus filhos já numa idade mais avançada, quando estão totalmente o quase realizadas profissionalmente e até estando solteiras ou sem parceiro fixo.

Existem fatores externos ao ser humano – stress generalizado, competição acirrada no ambiente de trabalho, ansiedade, depressão (em seus vários graus), fortes sentimentos de culpa – muitas vezes injustificada, incompreensões no meio familiar, cansaço mental e físico, repressões sociais, repressões religiosas e até, os mitus e tabus que envolvem a sexualidade humana e a vida sexual do indivíduo.

Por exemplo, uma causa frequente para o homem moderno é o chamado temor de desempenho, que atinge cada vez mais homens jovens e de meia idade que tem uma vida sexual ativa com múltiplas parceiras. Atinge homens principalmente das grandes cidades onde é mais fácil encontrar parceiras ou parceiros disponíveis a relações sexuais de uma noite só ou de pouco tempo.

É interessante observar que referidos homens relatam que em geral trata-se de parceiras mais jovens, bonitas e independentes, seja do ponto de vista financeiro seja social e profissional. Nesses caso, o homem-macho sente-se “pressionado” em obrigatoriamente demonstrar sua potência sexual e sua capacidade de proporcionar vários coitos em breve espaço de tempo à mulher-fêmea que ele acha que conquistou, quando é bem conhecido o fato de que, na maioria das vezes, é a mulher a escolher seu parceiro de aventuras sexuais, fazendo acreditar ao homem ter sido ele o “Don Juan” naquela aventura, na maior parte das vezes fugaz.

O resultado é que na hora de realizar a cópula, o homem ou apresenta uma ereção não condizente aos seus anseios e, em sua imaginação machista, às expectativas da parceira, pois acredita ser ele quem irá proporcionar o “prazer”, o “orgasmo” à sua companheira através de seu pênis convenientemente ereto e rígido.

Às vezes, esse temor de desempenho é tão intenso que não há ereção, até com as mais intensa práticas sexuais estimulativas por parte da parceira compreensiva.

O temor de desempenho aumenta cada vez mais, até provocar uma constante falha na ereção, quando, devido as primeiras “falhas”, a mulher-fêmea faz comentários inconvenientes acerca da suposta “potencia” sexual de seu parceiro ou dp tamanho de seu órgão copulatório. Há, portanto, um reforço negativo do temor do desempenho, que irá condicionar de modo contraproducente a futura vida sexual do homem.

Um outro fator interno importante que cada vez mais é responsável de disfunção sexual são os conflitos relacionados às dúvidas acerca a própria sexualidade, preferência e orientação sexual. A recusa em aceitar uma orientação homossexual é cada vez mais encontrada nos consultórios de médicos e psicólogos, a tal ponto que muitos homens e mulheres querem ser curados de sua homossexualidade real ou latente. Sendo assim, homens que anteriormente se consideravam heterossexuais e mantinhas adequadas relações sexuais com suas companheiras, passam a apresentar disfunções eréteis mais frequentes e mais intensas, até chegar à ausência de ereção.

Outras causas importantes são as doenças crônicas e, ás vezes, de difícil cura ou controle. Diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e outras, atuam diretamente sobre os órgãos sexuais levando a alterações funcionais importantes.

As alterações hormonais em homens a custa da baixa da testosterona são relatadas por muitos autores e atribuídos à poluição ambiental, à contaminação por produtos químicos que atuam sobre as gônadas. Come é bem conhecido a testosterona tem papel fundamental sobre a libido, o desejo sexual, e a ereção.

A utilização constante de drogas lícitas (tabaco [nicotina] em suas diferentes utilizações, álcool, cafeina, medicamento como os benzodiazepínicos em geral, os antidepressivos, antipsicóticos, certos tipos de anti-hipertensivos, etc.) e drogas ilícitas (maconha, cocaína e seus subprodutos, anfetaminas, heroína, morfina, ópio, LSD, ecstasy, etc.)

As DST e a AIDS, cirurgias de próstata, lesões do sistema nervoso central e periférico são responsáveis em menor grau de disfunções sexuais.

Com certeza, a mais temida disfunção sexual do homem é a disfunção erétil até pouco tempo atrás denominada de impotência.

Na mulher moderna, provavelmente, a disfunção mais relatada nos consultórios médicos é a falta de desejo. É interessante o fato que esta “falta de desejo” atinge as mulheres em geral e em qualquer faixa etária.
Examinemos, agora, como as causas acima relatadas dificultam parcial ou até totalmente o desempenho, a resposta sexual do indivíduo.

Inicialmente, iremos ilustrar como muitas substâncias denominadas “recreativas” de uso lícito e ilícito atuam sobre o organismo humano provocando alterações, muitas vezes graves, sobre o desempenho sexual masculino e feminino.

Nicotina – A nicotina é o principal alcaloide do tabaco e se concentra, principalmente, em suas folhas. Não iremos nos deter sobre os malefícios gerais do ato de fumar. Falaremos somente da ação da nicotina sobre a ereção.

Quando falamos de ereção não nos referimos, como muitos podem pensar, somente ao pênis, mas também ao clitóris. Ambos, pênis e clitóris possuem corpos cavernosos que permitem seu aumento em comprimento, diâmetro e rigidez, favorecendo, deste modo, no caso do pênis a penetração vaginal ou anal com, e no caso do clitóris uma maior superfície de contato para

Álcool – é um depressor do SNC – Sistema Nervoso Central, levando, portanto, a uma forte diminuição das respostas cognitivas e motoras em quem ingeriu além de sua quantidade tolerável de álcool. Depende, logicamente, da quantidade e do tipo de bebida alcoólica. Também, produz um relaxamento muscular generalizado, fato este que dificulta a atividade sexual. Algumas pessoas ficam desinibidas mentalmente quando tomam álcool,tornando-se inconvenientes e insinuantes sexualmente. Devido uma resposta sexual negativa (falta de ereção), muitas vezes tornam-se agressivos e violentos seja com suas parceiras sexuais seja com suas “conquistas” recentes.

 

 

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  O Instituto Fichera de Ginecologia e Sexologia Médica começou suas atividades em 1992, após ter sido “gestado” durante alguns anos em nossas mentes. Esta gestação foi necessária, pois nós desejávamos ... Read More »