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Vacina contra HPV

19 de julho de 2012 Artigos 0 Comment

Falar de vacina contra o HPV (papiloma vírus humano), é falar sobre proteção contra o câncer do colo do útero. Isto porque, nem todas as mulheres que são contaminadas pelo HPV irão desenvolver câncer genital, mas porque mais de 90 % das mulheres com câncer do colo do útero contraíram HPV, em alguma fase de suas vidas.
Outros tipos de câncer também estão relacionados ao HPV, atingindo não apenas as mulheres, mas também os homens. É o caso do câncer de pênis, câncer anal, câncer de cabeça e pescoço e do câncer vulvovaginal
Existem mais de 200 tipos de HPV. Destes, cerca de 40 tipos podem afetar a mucosa genital e 15 se relacionarem ao desenvolvimento do câncer.
Os vírus do HPV são classificados como de baixo e alto risco para o câncer do colo de útero, sendo alguns tipos também classificados de risco intermediário.
Em junho de 2006, o FDA aprovou a vacina quadrivalente recombinante contra o papiloma vírus humano, dos tipos 6, 11, 16 e 18, para mulheres de 9 a 26 anos. Os tipos 16 e 18 são de alto risco para o câncer de colo do útero e os tipos 6 e 11 considerados de baixo risco para o câncer de colo do útero, são responsáveis pelo desenvolvimento das verrugas genitais.
Posteriormente, foi lançada a vacina bivalente, que protege contra o HPV dos tipos 16 e 18, de alto risco para o câncer de colo do útero.
Contudo, os estudos realizados demonstram que as vacinas atuais contra o HPV produzem uma proteção para algum outro tipo de HPV não incluído nas vacinas e que podem estar relacionados com até 30% do total de cânceres do colo do útero. É a chamada proteção cruzada. Essa proteção é menos intensa do que para os tipos aos quais se destinam a vacina e deve-se principalmente a alta eficácia contra os tipos 16 e 18.
A vacina é aplicada em três doses, por via intramuscular. O intervalo entre a primeira e a segunda dose é de sessenta dias e entre a segunda e a terceira dose, de cento e vinte dias.
Se após a primeira dose, a segunda não for aplicada no período previsto, deve ser feito tão logo seja possível e, nesse caso, o intervalo entre a segunda e a terceira dose deve ser reduzido para noventa dias. Se o esquecimento ocorrer com relação a terceira dose, ela deve ser tomada de imediato. O cuidado maior para as usuárias da vacina é a administração das três doses, pois só assim a prevenção contra o câncer, ou contra o câncer e as verrugas genitais estará assegurado, pelo menos é o que vem acontecendo até agora, nos casos que estão sendo monitorados. Por se tratar de uma vacina ainda nova, avaliações continuarão a ser feitas e, logicamente intervenções, se necessárias.

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