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Disfunções Eréteis

Introdução

Como já falamos, a disfunção erétil é, provavelmente, a mais que afeta emocionalmente o homem por agredir de modo severo sua autoestima. Afeta, também, como não poderia deixar de ser, a vida do casal por impedir uma vida sexual plena. As outras disfunções afetam, também, a sexualidade do casal, mas numa proporção menor. Uma mulher, por exemplo, que tem baixo desejo ou apresenta anorgasmia, não questiona, na maioria dos casos, sua feminilidade ou seu poder de sedução. Estas disfunções passam despercebidas normalmente ao parceiro ou parceira. Ela pode passar a apreciar mais o companheirismo, a amorosidade ou a cumplicidade que mantem com o parceiro (a). Para o homem, por ser a ereção uma “ocorrência” bem visível e indispensável para a penetração e para alcançar o orgasmo, é motivo de grande decepção e desgaste psicológico, e que se reflete negativamente sobre sua vida particular e social.

A menos de que se trate de um indivíduo extremante pragmático, o portador de um distúrbio de ereção grave pode ser levado a considerar-se um “fracassado”.

Atualmente, com a maior divulgação na mídia do tratamento das disfunções sexuais, tem diminuído razoavelmente, nos consultórios médicos, as queixas e preocupações dramáticas por parte dos homens com disfunção erétil, em relação ao “problema” do qual são portadores.

Em relação às décadas passadas, o arsenal terapêutico é bem mais amplo e eficiente.

 

Definição

Existem várias definições para disfunção erétil. Provavelmente, a mais adequada é aquela proposta por Cavalcanti e Cavalcanti (2006), isto é, “disfunção erétil é a incapacidade persistente, total ou parcial, para iniciar e/ou manter uma ereção suficiente para efetuar a penetração e a realização do coito até a ejaculação”.

Anteriormente, explicamos que o chamado “temor do desempenho” é, seguramente, o fator psicológico mais forte e frequente para as “falhas” de ereção de grande parte dos homens. Ele pode manifestar-se com a parceira (o) ou com outra pessoa com a qual, eventualmente, ele se relacione.

Vale a pena salientar, que não deve ser correlacionada a disfunção erétil com os distúrbios ejaculatórios, pois trata-se de respostas sexuais de natureza diferente, ainda que ocorram, em geral ao mesmo tempo.

Na ereção temos uma resposta fisiológica à excitação provocando uma vasodilatação arterial que leva à ereção do pênis, em quanto que na ejaculação ocorre uma ação miotônica que leva à expulsão do sêmen através da uretra peniana.

 

Incidência

As referências relativas às disfunções eréteis são bem antigas. Por enquanto, nesta exposição, não motivo de realizar um histórico detalhado.

Possivelmente, no futuro, poderemos retornar sobre este assunto, trazendo mais informações do ponto de vista cultural e histórico.

As estatísticas sobre a frequência destas disfunções variaram muito ao longo dos anos, e não podemos apresentar, em verdade, dados exatos, pois, em se tratando de detalhes íntimos da própria vida sexual, não se pode confiar plenamente nas respostas fornecidas pelos entrevistados.

O importante é o fato de que o terapeuta deve tranquilizar seu cliente em relação à sua disfunção, qualquer ela seja, retirando o “drama” que se cria na cabeça do mesmo e apresentando, após ter chegado ao diagnóstico etiológico, a gama de tratamentos disponíveis.

 

Classificação

Apresentaremos agora um quadro simples da classificação das disfunções eréteis.

 

Principais causas ou fatores de risco:

Como é previsível, não existe uma única causa que pode levar à disfunção erétil. Há sempre uma combinação de vários fatores, alguns prevalecendo sobre os outros.

Sem ordem de importância teremos:

Idade: Quanto mais idoso o homem mais frequente ele apresentará D.E.

Diabetes mellitus.

Doenças cardiovasculares: cardiopatias, hipertensão arterial, diminuição do HDL – colesterol.

Vários fármacos: a utilização de medicamentos que inibem a ação da testosterona, antidepressivos e ansiolíticos, diuréticos simpaticolíticos e bloqueadores β – adrenérgicos.

Uso de drogas lícitas e ilícitas: álcool, cocaína, heroína, nicotina e várias outras.

 

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