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Disfunção erétil entre as verdades e os mitos

4 de abril de 2012 Dúvidas Frequentes 0 Comment

Com certeza, a Disfunção Erétil (DE) é entre todas as outras disfunções sexuais aquela que mais envolve toda uma série de mitos, que muitas vezes, se tomados como verdadeiros, podem influir de modo significativo na vida sexual do indivíduo como, também, em sua saúde física e mental como um todo.

Nessa breve explanação, não poderemos abordar todos os mitos que existem acerca da DE, mas pelo menos abordaremos os mais frequentes e mais importantes.

De qualquer forma, é importante procurar um especialista quando do aparecimentos dos primeiros sintomas e sinais de DE. Existe tratamento para quase todos os casos de DE.

 

DISFUNÇÃO ERÉTIL versus IDADE

Mito: a DE acomete as pessoas idosas, por ser um acontecimento normal do envelhecimento. Por isso, o homem deve apreender a conviver com ela como, também, sua parceira (o).

Verdade: Em verdade, a DE atinge mais os homens de uma certa idade. Não por isso, o homem deve dar como comprometida ou até perdida sua vida sexual e, então, conformar-se com a frustrante situação. A habituação e/ou o desconhecimento da fisiologia e da resposta sexual masculina influem no aparecimento da DE no homem idoso, sendo necessário, assim, estímulos físicos mais intensos e demorados, e mentais (uso de fantasias eróticas). A participação ativa da parceira (o) é de suma importância nesses casos. Deve-se lembrar que no homem de certa idade a resposta sexual é mais lenta, mas isso não impede que obtenha prazer.

Mito: os homens jovens não apresentam DE, a qual é um “problema” que atinge com certa frequência os mais velhos.
Verdade: os jovens, também, podem apresentar DE por alterações físicas e/ou emocionais. A DE atinge os homens com vida sexual ativa em qualquer faixa de idade.

 

DISFUNÇÃO ERÉTIL versus CONDIÇÕES DE SAÚDE

Mito: a DE pode causar ansiedade e temor, contudo não é uma situação médica perigosa.

Verdade: a DE em si mesma geralmente não é uma situação médica que inspire preocupação excessiva. Contudo, pode ser um dos primeiros sintomas e/ou sinais de doenças orgânicas bastante graves. A mais frequente é o Diabetes mellitus que é uma doença grave por atingir vários órgãos importantes do indivíduo. As doenças cardíacas em geral e a hipertensão arterial podem ser motivo de disfunção erétil. Aterosclerose pode causar diminuição de calibre ou até obstrução das artérias e arteríolas penianas impedindo, assim, o “funcionamento” normal dos corpos cavernosos, obstaculando a obtenção de uma boa ereção. Alterações hormonais e alterações do sistema nervoso (D. de Parkinson) não podem ser esquecidas e descartadas como possíveis causadoras de DE.

Como falamos no início, o homem que apresenta sinais de disfunção erétil deve procurar seu médico de confiança e falar ser receio de sua condição médica.

Muitos homens tendem a esconder ter apresentado situações de disfunção erétil com a parceira (o) ou em outras situações sexuais por um pudor sem sentido algum ou por vergonha se ocorreu num relacionamento extraconjugal.

Consideram as alterações da função sexual como não fazendo parte de sua saúde física e emocional.

O médico através de uma boa história clínica e os oportunos exames complementares poderá chegar a um diagnóstico.

Caso ele não seja um especialista na área, poderá encaminhá-lo ao um “expert” para que possa realizar uma avaliação mais profunda e um planejamento terapêutico. Normalmente, a maior parte dos urologistas e terapeutas sexuais médicos estão capacitados para isso. Por vezes, é necessário a intervenção de psiquiatra e/ou psicólogo quando existe forte componente emocional na gênese e na manutenção da DE.

Mito: alguns homens acreditam apresentar disfunção erétil por não estar mais atraídos sexualmente pela parceira (o).

Verdade: nem sempre isso ocorre e a DE pode ter sido causada por outros fatores que não o desinteresse sexual. Existe, quase sempre, a tendência a desconsiderar a DE como sendo uma situação médica que requeira cuidado, de modo especial se ocorre depois de muitos anos de conivência. Quando, porém, isso ocorre com uma nova e jovem parceira os homens preocupam-se de verdade.

Concluindo: as causas de DE são variadas. Para conhecê-las melhor convidamos a acessar DISFUNÇÕES ERÉTEIS.

 

TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO ERÉTIL

Mito: o tratamento para DE consiste no uso permanente de medicação oral (comprimidos), tornando-me também dependente dela para obter minha ereção.

Verdade: existem vários medicamentos para o tratamento da DE, pois cada indivíduo tem suas peculiaridades e pode ter melhor resposta com um deles e não com os outros. Estão atualmente aprovados fármacos que pode ser usado por Via Oral, injetável (diretamente no corpo cavernoso do pênis) ou por inserção na uretra.

Também, deve ser avaliada a preferência do cliente em usar um ou outro método de utilização do medicamento.

Devemos lembrar que a DE pode ser a manifestação secundária de uma doença sistêmica, como por exemplo a hipertensão arterial, o Diabetes mellitus, as doenças cardiovasculares, a aterosclerose ou doenças neurológicas, etc. Muitas vezes o tratamento correto da doença básica pode diminuir substancialmente os efeitos negativos sobre a ereção peniana.

Existem vários fatores de risco que facilitam o aparecimento da disfunção erétil, como por exemplo: tabagismo, alcoolismo, uso de drogas lícitas e ilícitas, obesidade, stress e outras que podem ser encontradas, aqui, em outros artigos.

A associação da psicoterapia e o uso de medicação específica é considerada, atualmente, o melhor método terapêutico para o portador de disfunção erétil.

Mito: o tratamento com medicamento extraídos ervas e com suplementos alimentares são bem eficazes e dispensam a orientação de um médico especialista.

Verdade: o uso de medicamentos ditos “naturais” (extraídos de ervas, homeopáticos e de “suplementos vitamínicos” podem causar grave prejuízo à saúde, além de não tratar a disfunção erétil. A grande maioria desses medicamente supostamente “milagrosos” são de composição desconhecida e possivelmente perigosos, pois podem interagir negativamente com outros medicamentos que eventualmente estejam sendo tomados por ordem médica.

Não são informadas as composições desses “medicamentos” nem as dosagens dos componentes. Não há controle de qualidade realizada por alguma

Agência Oficial de Saúde que comprove sua qualidade e sua eficiência.

Comprar qualquer “remédio” (seja Similares, Genéricos, naturais, homeopáticos, etc) via telefone ou pela Internet, coloca em risco a saúde, além de não se poder reclamar legalmente se não for eficiente ou se causar algum tipo de malefício.

Conclusão final: em se tratando de disfunção erétil (como em todas as outras situações que comprometam sua saúde) consultar um médico especialista é a primeira e melhor solução.

 

 

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